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12/12/2005 - Folha de São Paulo
Bancos de Israel fecham escritórios no Brasil devido à investigação da PF
Os bancos israelenses Hapoalim e Leumi (os dois maiores de Israel) fecharam temporariamente seus escritórios no Brasil devido a uma investigação envolvendo outros bancos internacionais.
Segundo o site do jornal israelense "Globes", a Polícia Federal realiza uma investigação sobre as instituições, que estaria ligada a um único cliente que teria feito negócios com os dois bancos israelenses, além de outros bancos estrangeiros.
O banco Hapoalim informou que fechou seu escritório em São Paulo, mas "pretende reabrir nos próximos dias". "O banco acredita que a investigação policial se ocupa apenas de assuntos secundários e não terá efeito sobre o banco ou seu escritório de representação." O banco Leumi, por sua vez, informou que, "devido à investigação policial, o escritório em São Paulo foi fechado". "O banco acredita que a investigação não terá efeito sobre as atividades do banco ou sobre os negócios em seu escritório representante."
As ligações feitas pela reportagem para o escritório do Hapoalim em São Paulo não eram atendidas e, no escritório do Rio de Janeiro, a ligação era respondida por uma gravação: "Temporariamente estaremos fechados". As ligações para o Leumi em São Paulo também não eram atendidas e, no Rio, uma gravação informa que o número de telefone não está recebendo chamadas.
O governo israelense vem aumentando a vigilância sobre os bancos devido a pressão internacional para combater fraudes financeiras e lavagem de dinheiro. Em março deste ano, a polícia israelense determinou o congelamento de 180 contas, totalizando quase US$ 400 milhões, de uma agência em Tel Aviv, onde suspeita-se que foram feitas operações ilegais. A investigação ainda está em curso.
No dia 30 de novembro, o IDB (sigla em inglês para Banco de Descontos de Israel), terceiro maior de Israel, informou que o escritório da Promotoria Geral e o Departamento de Assuntos Bancários do Estado de Nova York investigam sua divisão na cidade de Nova York sobre transferências de dinheiro vindas de um outro país e suspeitas de lavagem de dinheiro.
O IDB negocia um acordo com as autoridades de Nova York para concluir a investigação, incluindo o pagamento de uma multa.
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