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16/12/2008 - Circuito Mato Grosso
Ex-servidora pode ter sido usada como bode expiatório em esquema de desvio milionário no Estado
Uma ex-servidora pública, cujo nome está sendo preservado, pode ter sido usada como uma espécie de bode expiatório num esquema de desvio de recursos dos cofres públicos estaduais, que pode ultrapassar a casa dos R$ 6 milhões, no que foi convencionado como "caso Braserv". A Braserv foi contratada para prestar serviços de limpeza e de manutenção em infra-estrutura no âmbito da administração pública estadual.
Segundo informaram fontes das Secretarias da Casa Civil, Fazenda e Justiça e Segurança Pública, a ex-servidora, que é negra e cujo nome serviu para "o esquema criminoso", não reside atualmente no país.
"Ela (a ex-servidora públcia) mora na Itália e obteve cidadania italiana recentemente, porque se casou com um cidadão daquele país", confirmou uma das fontes.
O caso está sendo investigado por três delegados fazendários que resultou na Operação Ação Imediata, detonada no começo da manhã do dia 7 de novembro. O inquérito sobre a operação foi concluído e enviado ao Ministério Público.
A promotora Ana Cristina Bardusco, da Promotoria Fazendária, disse que pretende analisar e concluir o inquérito até o dia 19 de dezembro.
Durante a operação foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão em escritórios da Capital, sendo o último deles na suposta sede da Braserv. A operação visa combater fraudes em licitação e suspeitas de superfaturamento. E, neste caso específico, de acordo com as mesmas fontes, está caracterizado "fraude, desvio e até superfaturamento". "E esperamos que tudo possa ser esclarecido ao final do inquérito", ponderou uma quarta fonte, ouvida há pouco.
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