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24/09/2008 - Jornal Pequeno
PF captura acusados de fraudar documentos para sacar FGTS
Por: Jully Camilo
A Polícia Federal (PF) prendeu na tarde de ontem três pessoas acusadas de falsificar documentos na tentativa de sacar o beneficio do FGTS. São eles: Francisca Lica da Silva, 60, que se dizia professora; Terezinha Costa Leite Pinheiro, 66, que se passava por servente e um homem ainda não identificado. Ambas residem na Vila Nova – área Itaqui Bacanga. Eles apresentaram documentos na agência da Caixa Econômica Federal do São Cristóvão, como se fossem funcionários da Prefeitura de Olho d’Água das Cunhãs, admitidos em 1966 e 1962, respectivamente, na tentativa de sacar o beneficio de R$ 5 mil cada um.
Segundo o advogado da prefeitura, José Ribamar Costa, todos os funcionários que trabalhavam em regime seletista até o ano de 1989 tinham direito ao FGTS, após esse ano eles passaram para o regime jurídico estatutário por força da lei n° 364. “A prefeitura negociou com essas pessoas e parcelou esses débitos em quantias que variavam de R$ 2 a R$ 4 mil reais, no máximo. E na realidade esta lista com os respectivos nomes ainda nem foi concluída, como poderia já ter aparecido os dessas pessoas no banco”, relatou ele.
Na segunda-feira, 22, o sistema do banco identificou as ordens de pagamento com lançamentos para terça-feira e comunicou a prefeitura, questionando se estava tudo correto para os respectivos pagamentos. “Foi aí que percebemos que se tratava de fraude, pois a listagem com os nomes dos funcionários ainda não havia sido enviada para a Instituição Financeira. Chegando lá fomos informados de que estava na previsão mais seis saques que também desconhecíamos”, declarou o advogado.
A prefeita do município, Lauraci Martins de Oliveira, tomou conhecimento do caso e além de acionar o setor jurídico da prefeitura, convocou também as secretarias de Finanças e Administração para comparecerem junto ao banco e denunciar a suposta fraude. De acordo com José Ribamar, o banco teria acionado imediatamente a PF por se tratar de um crime federal, que prendeu em flagrante os acusados. Eles haviam preenchido as carteiras de trabalho com informações falsas, bem como o processo que foi iniciado na Caixa, além da falsificação do carimbo e da assinatura da prefeita.
Os secretários de Recursos Humanos, Paulo Lima de Moraes, e o secretário de Finanças, Rogério Castro, foram chamados à superintendência da Polícia Federal e afirmaram que não reconhecem os acusados como funcionários do município. A PF continuará com as investigações, pois se suspeita que outros envolvidos tenham fugido conseguido fugir no momento da abordagem.
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