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30/08/2008 - Diário de Cuiabá
Falso seqüestro ainda permanece
O golpe do falso seqüestro por telefone celular ainda não morreu. Os criminosos continuam infernizando a vida das pessoas da Grande Cuiabá. Na semana passada, uma professora da rede estadual de ensino foi mais uma vítima e uma das poucas que acabou registrando queixa na Polícia Civil. Ela disse que só não acreditou porque o celular ficou no silencioso durante o período que estava em sala de aula.
“Assim que saí para o intervalo o telefone tocou novamente e era o número do celular da minha filha. Era uma voz de homem dizendo que ela estava seqüestrada e exigia R$ 200 em cartões telefônicos. Fiquei tão nervosa que nem percebi o baixo valor pedido e em cartões pré-pagos”, explicou.
A professora não precisou retornar a ligação porque logo encontrou a filha que a procurou na escola, e percebeu a farsa. Ela, então resolveu procurar a Delegacia do Complexo do Verdão onde registrou queixa.
Policiais plantonistas disseram ser impossível localizar quem praticou o trote, mas têm certeza que a ligação saiu de algum presídio da Grande Cuiabá. “Eles (os criminosos) pedem cartões para celulares locais. Se fossem de outros estados, com certeza, teriam dificuldades em saber o código da área”, lembrou um policial.
Outro golpe utilizado pelos detentos e aplicado via celular é o do “sorteio milionário”. A ligação é feita para um telefone geralmente fixo e o bandido se passa por representante de uma multinacional alegando que a pessoa foi sorteada. O prêmio geralmente é um carro.
“Para receber o prêmio em casa, a pessoa tem que ter o código de barras de algum produto e, principalmente, comprar R$ 200 em cartões telefônicos”, explicou um policial de plantão na Delegacia do Verdão. “A pessoa fica tão empolgada com o carro que pensa em ganhar que compra os cartões e nem percebe que se trata de um golpe. Só depois é que percebe ter passado por trouxa”. (AR)
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