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27/08/2008 - Yahoo Notícias / Magnet
Vítimas de fraude nigeriana também são culpadas, diz governo
Por: Rodrigo Martin de Macedo
Internautas que caem no cibercrime conhecido como "fraude nigeriana" não deveriam ser considerados vítimas, de acordo com o comissário nigeriano Sunday Olu Agbi.
Segundo o site Ars Technica, o oficial defendeu seu país da má reputação ganha após a prática ilegal cometida por um pequeno número de cidadãos e atacou as vítimas, chamando-as de mesquinha e dizendo que também deveriam ser presas. Há um dito popular que diz: "em uma fraude há dois lados e ambos acreditam levar vantagem". As declarações de Olu Agbi parecem confirmar o ditado.
Na fraude nigeriana, o internauta recebe uma mensagem em que o remetente o convida a participar do resgate de um prêmio na loteria ou uma herança sem beneficiários, sendo que, para isso, precisaria fazer antes um depósito inicial de uma grande quantia. Em qualquer dos casos, o resgate seria ilícito e o internauta "vítima" é informado disso no email.
"Pessoas que enviam o dinheiro são tão culpadas quanto aquelas que pedem para que enviem o dinheiro", declarou a autoridade ao jornal australiano The Sydney Morning Herald, este preocupado com o crescente número de australianos que se deixam iludir pelas propostas fantasiosas de dinheiro fácil.
A fraude nigeriana não é exclusividade dos cibercriminosos africanos, sendo praticada em diversas partes do mundo. Contudo, a maior incidência na Nigéria fere a reputação do país e prejudicaria inclusive transações comerciais, ainda que, segundo Olu Agbi, entre 140 milhões de cidadãos nigerianos, menos de 0,1% estejam envolvidos na prática criminosa.
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