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10/07/2008 - Público.pt - Última Hora
PJ deteve 14 pessoas por furto, burla e branqueamento de capitais
A Polícia Judiciária anunciou hoje a detenção de 12 homens e duas mulheres por furto, falsificação de documentos, burla e branqueamento de capitais, entre outros crimes, durante a operação “Cheque Mate”.
Em comunicado hoje divulgado, a PJ refere que durante a referida operação, na terça-feira, foram feitas 20 buscas domiciliárias na zona da Grande Lisboa.
Juntamente com os 14 suspeitos, foi também detido outro homem, em flagrante delito, por desobediência, resistência e coacção sobre funcionário e ofensas à integridade física agravada, tendo provocado ferimentos num inspector da PJ.
As investigações, que decorreram durante oito meses, incidiram sobre as actividades de uma associação criminosa que efectuava furtos de correspondência depositada em marcos de correio, visando a apropriação de cheques enviados por essa via.
“Na posse dos cheques, os arguidos falsificavam os respectivos endossos e procediam ao seu levantamento, observando-se nalgumas situações a alteração dos montantes para valores superiores”, explica a PJ.
Material de falsificação apreendido
A operação culminou ainda com a apreensão de oito automóveis, uma moto de alta cilindrada com matrícula estrangeira, 34 telemóveis, oito LCD, diverso material de Hi-Fi, mobiliário diverso de alta qualidade, roupa de marcas prestigiadas e peças de ouro.
“Foi igualmente apreendido diverso material utilizado nas falsificações, nomeadamente, 12 computadores, nove impressoras, três máquinas de escrever, várias resmas de papel de cores correspondentes às de certos documentos autênticos, um cunho com selo branco e carimbos, documentos falsificados e outros ainda com o processo de “emissão” em curso”, revela a PJ.
Quanto a valores monetários, foi apreendido dinheiro em moeda estrangeira diversa e 40 mil euros, mais 50 cheques no valor total de 30 mil euros. No total, foram apreendidos bens no valor de cerca de 200 mil euros.
Depositados 471 mil euros
As investigações apuraram ainda que o valor de cheques depositados pelos arguidos é, até ao momento, superior a 471 mil euros, tendo sido possível “congelar” cerca de 300 mil euros.
As investigações prosseguem no sentido de apurar a completa responsabilidade dos arguidos, bem como todo o universo de ofendidos.
Os arguidos já foram presentes às autoridades judiciárias para primeiro interrogatório judicial e eventual aplicação de medidas de coacção, mas o comunicado da PJ não adianta quais.
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