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01/03/2008 - EPTV.com
Loja virtual de empresário preso continua no ar
Um dia depois da prisão do empresário acusado de fraude na venda de aparelhos de informática, ocorrida na sexta-feira (29) em Ribeirão Preto, sua loja virtual continuava no ar até o início da noite deste sábado (1º). Jack Roberto Silva de Oliveira estava com a prisão preventiva decretada pela Justiça e foi detido em seu apartamento, na Avenida João Fiúsa.
A loja do empresário está com as portas fechadas, mas no site da empresa ainda era possível comprar computadores, projetores e filmadoras neste sábado. A empresa promete grandes descontos para atrair os clientes.
Um publicitário, que prefere não ser identificado, comprou um computador por R$ 3,2 mil, em três parcelas. “Não tenho como escapar do cartão de crédito. Terei de pagar mais duas parcelas de R$ 1 mil”, disse.
Uma outra vítima do empresário foi uma estudante, que também tem medo de se identificar. Ela pagou R$ 3,6 mil à vista por um computador que nunca foi entregue. Só soube que havia sido vítima de um golpe quando viu a notícia da prisão do responsável pela loja. “Me fizeram a promessa de restituir metade do dinheiro agora, e a outra metade daqui a 15 dias. Mas não tenho a esperança de ver meu dinheiro de volta”, afirmou.
Segundo a polícia, Jack Oliveira responde a 13 processos por estelionato nos últimos cinco anos. Ele comprava lojas de informática e as mantinha no nome dos antigos donos. Era por isso que, quando um cliente pesquisava, não encontrava nenhuma irregularidade. O estelionatário teria usado pelo menos seis empresas nos golpes.
Em uma página de relacionamentos na internet, vítimas de outras duas empresas de Oliveira, a Criart, e a Wimax, tentam alertar outras pessoas. Somadas, as duas comunidades têm mais de 300 pessoas de vários estados brasileiros.
O caso está sendo investigado desde março do ano passado, e 153 boletins de ocorrência foram registrados. A polícia acredita que os golpes estivessem sendo praticados há pelo menos cinco anos, e o prejuízo às empresas é estimado em R$ 5 milhões. O empresário também é investigado por aplicar golpes em nome de outras cinco empresas.
Na sexta-feira (29), a advogada Cláudia Seixas, que representa o empresário, disse que vai entrar com pedido da revogação da prisão preventiva. Ela entende que não há motivo para a preventiva, porque Oliveira não estava em fuga e sim em seu apartamento, onde atendeu a ordem de prisão.
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