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09/10/2013 - O Povo
Os dois acusados são funcionários do Banco do Brasil. Gerente da instituição está preso desde fevereiro.
Presos dois acusados de fraudes bancárias em Acopiara
Por: Lusiana Freire
Duas pessoas foram presas ontem em Acopiara, a 345 quilômetros de Fortaleza, acusadas de praticar fraudes bancárias contra clientes do Banco do Brasil do município. Os acusados, segundo a Polícia Civil da cidade, trabalhavam na agência e tiveram acesso a senhas de correntistas. A prisão dos dois atende a um mandado de prisão preventiva expedido pela 2ª vara da Comarca de Acopiara e é resultado de uma série de investigações que vêm sendo realizadas desde dezembro do ano passado.
O delegado Luiz Gonzaga Soares Neto, que investiga o caso, informou que os acusados, Maria Pereira de Souza, 61, Francisco Assis Souza Junior, 42, foram internados logo após serem detidos, devido a uma crise hipertensiva. “O médico achou melhor ficar medicando para ver se a pressão deles baixa”, disse o delegado. Até o fechamento desta matéria, os dois acusados estavam internados sob escolta policial em um hospital do município.
Ainda de acordo com o delegado Luiz Gonzaga, as investigações ocorreram de novembro de 2011 a dezembro de 2012. O gerente da carteira de pessoas físicas do banco, Cleones Cézar Bezerra Piancó, foi preso em fevereiro deste ano. Ele ainda se encontra preso no presídio da cidade.
Durante o período de investigações, segundo o delegado, cerca de 30 pessoas foram lesadas pelas práticas fraudulentas e prestaram queixa na delegacia. No prazo que me deram para as investigações, que foi cerca de 40 dias, o prejuízo calculado totalizou cerca de R$ 3,2 milhões, conforme as vítimas que foram aparecendo. “Mas pode ser muito mais”, afirmou Luiz Gonzaga. Os dois acusados deverão responder pelos crimes de peculato eletrônico e formação de quadrilha.
Golpes
Em março deste ano, O POVO publicou matéria sobre os golpes que vinham sendo aplicados em Acopiara. A maior vítima das irregularidades é um funcionário aposentado da Secretaria da Fazenda (Sefaz) e empresário do agronegócio.
No nome dele, segundo o filho, foram feitos seis empréstimos em outra conta aberta, saques e depósitos em outra contas não reconhecidas. De acordo com o filho do correntista, os furtos mediante fraudes chegam a R$ 1,2 milhão e ocorreram desde 2009.
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