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12/08/2013 - G1
Advogado diz que entrega da casa foi “voluntária”. Justiça mandou devolver ano ano passado, mas casal recorreu e TJ manteve.
Acusados de estelionato devolvem imóvel a idosa de Campo Grande
Por: Nadyenka Castro
Os acusados de estelionato contra uma idosa de Mato Grosso do Sul devolveram o imóvel que, segundo a vítima, foi tirado dela por um golpe praticado pela pastora e pelo marido. O advogado da ré, Fábio Brazílio Vitorino da Rosa, diz que a devolução foi por iniciativa deles.
As chaves da casa que fica em uma área nobre de Campo Grande foram entregues à mulher de 81 anos na quarta-feira (7). “Já até fui lá”, diz Orlanda de Oliveira Rosa, dona da residência avaliada, em 2011, em R$ 535 mil.
Estelionato
A vítima contou que conheceu Julieta de Souza e Nelson Martins Jimenez, quando passou a frequentar a igreja em que a acusada era pastora, no bairro Coronel Antonino. A idosa contou que, em desconfiar das intenções do casal, decidiu por conta própria assinar uma procuração autorizando os dois a movimentar a conta dela.
De acordo com a idosa, a casa foi parar com Julieta e Nelson porque foi convencida por eles a comprar o imóvel e a colocar no nome deles, que se mudaram com os filhos para lá.
A vítima disse que percebeu o golpe quando recebeu em casa a visita de um desconhecido que se identificou como Giovani. Segundo ela, o rapaz foi até seu apartamento e contou que a suspeita estava sendo “falsa”.
Caso de polícia
A partir da suspeita, a família da idosa levou o caso à polícia, em 2011. Os policiais verificaram indícios de estelionato e o Ministério Público Estadual (MPE) denunciou a pastora e o marido dela à Justiça.
Em dezembro do ano passado a Justiça determinou que o imóvel fosse devolvido à idosa. O casal recorreu e o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul manteve a decisão de primeiro grau.
Julieta e Nelson já se mudaram e na semana passada, os réus entregaram as chaves da residência para a vítima. “Resolvemos fazer a entrega voluntária das chaves em juízo”, fala o advogado Fábio Brazílio.
De acordo com o advogado, a situação ainda não é definitiva. Está agendada para outubro uma audiência de conciliação e caso não haja acordo, serão ouvidas testemunhas de ambas as partes e analisadas as alegações dos dois lados. “Ainda não é definitivo. É medida cautelar e pode vir a mudar”, finaliza.
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