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17/10/2007 - Jornal da Manhã
Clonagem de cartões assusta uberabenses
Por: Hedi Lamar Marques
Usuários de cartões bancários e de crédito devem ficar atentos para os golpes aplicados em Uberaba. São inúmeros os casos de clonagem, onde pessoas não-identificadas realizam saques e compras, na maioria das vezes em outras cidades e regiões do país.
Apenas na última segunda-feira, cinco pessoas procuraram a Polícia Militar para registrar boletim de ocorrência. Destas, quatro são clientes do HSBC, que tiveram compras e saques realizados no Estado de São Paulo, enquanto um cliente do Unibanco tomou um susto ao ser informado que haviam ocorrido saques em um banco da Espanha (país onde ele nunca esteve), no valor total de aproximadamente 500 dólares.
O assessor parlamentar Robert Diego Batista Martins também foi vítima desta modalidade de crime. Ele contou que pelo menos uma vez por semana está acostumado a verificar o extrato bancário da conta, e assim o fez na quinta-feira, véspera de feriado.
Robert descobriu que haviam sido realizados três saques, sendo um de R$ 970 na terça-feira (dia 9), outro de R$ 1 mil na quarta (dia 10), e um terceiro, no valor de R$ 570, na quinta (dia 11), minutos antes de retirar o extrato. Imediatamente, o assessor procurou a gerência da Caixa Econômica Federal e solicitou o bloqueio do cartão.
O banco descobriu que os saques aconteceram em uma mesma casa lotérica, situada no interior de shopping na cidade de Uberlândia. A ação do golpista foi filmada pelos circuitos internos, tanto do estabelecimento quanto do shopping. Segundo Robert, as imagens mostram o mesmo homem em todas as situações, usando camiseta de empresa desconhecida e demonstrando bastante nervosismo, sendo que da primeira vez precisou entrar duas vezes na lotérica para criar coragem.
Além disso, a CEF tomou conhecimento de que o cartão utilizado é de uma empresa, porém a tarja magnética contém dados da conta de Roberto, o que confirma a clonagem. O assessor disse que registrou boletim de ocorrência com a Polícia Militar e comunicou o fato à Polícia Federal, a pedido do gerente do banco, que abriu um processo interno. A Caixa tem 30 dias para resolver a questão e ressarcir o dinheiro com juros e correção.
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