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15/07/2012 - paraiba.com.br
Doze prostitutas são presas acusadas de dar golpe em turistas endinheirados
Após quatro meses de investigações, policiais da Delegacia de Apoio ao Turismo (Deat) apresentaram ontem 15 acusados e integrar uma quadrilha especializada nos golpes "Boa Noite Cinderela" e "Ctrl+C", capturados em dois dias de operações. Os principais alvos do bando - formado por 12 mulheres que seriam prostitutas e três homens que teriam relacionamento amoroso de algumas delas - eram visitantes estrangeiros que frequentavam bares e boates na Zona Sul do Rio. As vítimas tinham seus cartões de crédito e débito temporariamente furtados pelas ‘primas', que faziam saques e compras.
De acordo com a investigação, que contou com policiais infiltrados em bares e boates, além de filmagens, as 12 mulheres trabalhavam em equipe. "Elas abordavam o turista e propunham que fizessem um programa em conjunto. Já no motel, algumas distraíam a vítima e outras saíam levando os cartões com a desculpa de buscar camisinha ou um drinque, mas faziam saques nos caixas eletrônicos ou transações de cartão de crédito na máquina portátil", explicou o delegado da Deat, Alexandre Braga, acrescentando que este golpe é novo e ganhou o nome de "Ctrl+C", que são as teclas usadas no teclado para copiar textos no computador.
As 12 mulheres responderão por formação de quadrilha, furto, roubo qualificado e estelionato; já os três homens, por participação direta nos roubos, além de favorecimento à prostituição.
Saque de R$ 80 mil
Os agentes descobriram que, ainda no bar, as prostitutas dopavam os turistas com a substância usada no golpe "Boa noite Cinderela", que deixa a vítima tonta, o que a faz revelar senhas de cartões e cofres. As mulheres, então, faziam saques em dinheiro com os cartões de crédito, enquanto o turista estava no motel. A vítima só descobria o golpe ao receber a fatura do cartão. "Houve caso de saque de 30 mil euros (80 mil reais)", afirmou Braga.
Tinham até maquininha
Algumas das mulheres presas na operação tinham máquinas de cartão de crédito. Com isso, elas não precisavam sair do motel para dar o golpe, já que passavam o cartão da vítima na própria máquina. "Depois elas pediam antecipação de recebíveis à operadora de cartão de crédito, que depositava o dinheiro na conta indicada mediante o pagamento de uma taxa de 3,5% do valor total", explicou o delegado Braga.
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