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08/10/2007 - Gazeta Online
Universitários apostam que enganariam a polícia e acabam na delegacia
Por: Amanda Zambelli
Uma aposta entre dois amigos virou caso de polícia na manhã desta segunda-feira (8). O estudante de engenharia, Marlon Nazarino, de 23 anos, foi preso acusado de tentar tirar documento de identidade com a certidão de nascimento do colega de quarto, o universitário Vitor Diogo Amaral, também de 23 anos. O curioso foi o motivo do crime: Marlon, de acordo com as investigações, apostou R$ 1 mil com Vitor que conseguiria tirar a carteira de identidade com a documentação do amigo.
Segundo informações do titular da Delegacia de Defraudações e Falsificações (Defa), delegado Lauro Coimbra, em depoimento prestado nesta segunda, Marlon explicou que há cerca de 15 dias ele apostou R$ 1 mil com Vitor que conseguiria tirar a carteira de identidade com a certidão de nascimento do colega de quarto.
O universitário contou que foi a um Posto de Identificação, em Vitória, com a certidão de nascimento do amigo e uma foto 3x4. Lá efetuou todo o procedimento necessário para tirar a Carteira de Identidade. Ao verificar os dados no sistema, a polícia constatou que as impressões digitais de Marlon não estavam de acordo com a documentação entregue por ele.
Na última sexta-feira (5), dia em que o estudante poderia retirar o documento, ele foi informado de que deveria comparecer à Polícia Técnico-Científica nesta segunda-feira (8), porque foram encontradas irregularidades na documentação.
Ao chegar à Polícia Técnico-Científica, em Vitória, nesta segunda-feira, um policial já esperava pelo rapaz. Ele foi encaminhado para a Defa. Após prestar depoimento, o universitário foi liberado.
O delegado Lauro Coimbra explicou que o universitário será indiciado por crime de falsidade ideológica e, se condenado, pode pegar de dois a cinco anos de prisão.
Nesta terça-feira, às 10h, será a vez de Vitor Diogo prestar depoimento. Se as informações contidas nos dois depoimentos forem confirmadas, Vitor também será indiciado pelo mesmo crime, mas como co-autor, podendo ser condenado de dois a cinco anos de reclusão.
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