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21/09/2007 - SEGS
Tecnologia reduz índice de fraudes no mercado segurador
Tecnologia agiliza tempo de resposta e reduz índice de fraudes no mercado segurador.
A automação tem permitido que as seguradoras respondam em segundos, o que poderia levar dias, e de quebra reduzir as custosas fraudes
Trinta e cinco segundos é o tempo que uma seguradora leva para consultar, por exemplo, o status de um veículo sob suspeita de roubo em até 90 fontes de informação. Anteriormente, o mesmo processo, realizado manualmente, poderia levar dez dias. O dado é da Crivo, desenvolvedora nacional de software para automação do processo de análise de crédito e risco.
"Hoje, investe-se muito em soluções que ajudam na hora da tomada de decisão para crédito e risco. Alguns softwares permitem a verificação e validação cruzada de informação em um grande número de fontes, internas e externas à empresa", afirma Daniel Turuni, diretor da Crivo.
A tecnologia para automação de processos no mercado segurador permite essa redução drástica de tempo de resposta ao cliente e elimina as chances de erro humano, além de qualificar as informações. Com isso, o cliente do outro lado da linha pode ser informado, em segundos, sobre um possível roubo, furto ou se o carro foi guinchado por alguma razão. Dependendo do caso, a seguradora consegue descobrir até se o veículo já foi recuperado pela polícia.
O outro lado da moeda beneficia as seguradoras. A análise de risco automatizada também permite que essas empresas identifiquem uma tentativa de fraude. De acordo com a Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização (Fenaseg), os sinistros com suspeita de fraude somaram R$ 1,13 bilhão no ano passado. A fraude detectada nesse tipo de sinistro representa 18%, sendo que 16% foram comprovadas. O seguro de automóvel é a primeira categoria mais fraudada, com 9,7% das suspeitas de fraude nos sinistros, seguida do seguro de vida.
"O investimento em tecnologia no mercado segurador tende a baixar esse número que já está em queda", esclarece Rodrigo Del Claro, diretor de relacionamento da Crivo.
O relatório liberado pela Fenaseg, em julho último, também acena para uma melhoria nos instrumentos de apontamento de sinistros suspeitos. A previsão de investimento do setor em tecnologia para este ano é de R$ 1,12 bilhão. "O software de análise de risco acelera muito a identificação de uma possível fraude", completa Del Claro.
O faturamento da Crivo no 2º trimestre deste ano prova que esse mercado está investindo em tecnologia. As seguradoras responderam por 27,8% da receita da empresa no período. Caixa Seguros, Marítima Seguros, Porto Seguro, Azul Seguros, AGF, Tókio Marine Seguradora e Mitsui Sumitomo Seguros estão entre as empresas que adotaram a solução da Crivo.
A Crivo é a única empresa focada exclusivamente na oferta de tecnologia para automação do processo de análise e decisão de crédito e risco. A empresa nacional, que nasceu em 2000, deve atingir um faturamento de R$ 8 milhões neste ano, superando sua média anual de 100% de crescimento.
O modelo de comercialização da empresa é um dos responsáveis pelo crescimento. O Crivo, da empresa homônima, é oferecido no modelo de Software as a Service (SAS) que envolve a cobrança por utilização e não pela licença de uso do software.
"Um dos diferenciais da Crivo é manter os dados do cliente exatamente onde estão. A Crivo só recebe os números de operações realizadas. As informações, muitas vezes sigilosas, não saem da empresa usuária da solução", explica Del Claro.
De acordo com o executivo, isso tem mudado a mentalidade das empresas que querem investir na automação para análise de crédito e risco. ?Muitas empresas investiam em soluções domésticas por temer o vazamento de informações confidenciais?, completa.[7]
O cliente da Crivo também conta com o serviço de suporte 24x7, serviços de treinamento, apoio à implantação e ao desenvolvimento de novos drivers, novas fontes ou mesmo o acesso a bancos de dados internos.
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