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18/10/2010 - EPTV.com
Ministério Público recebeu críticas com relação à conduta nas investigações.
Todas as diligências tiveram o aval da Justiça, diz MP
O promotor do Ministério Público, Amauri Silveira Filho, recebeu críticas sobre a conduta nas investigações de fraude em licitações. O advogado da Sanasa, José Luis de Oliveira Lima alegou que o promotor divulgou na imprensa um possível envolvimento da empresa e que só pediu esclarecimentos 11 dias depois. O promotor José Cláudio Tadeu Baglio disse que as críticas não abalam o objetivo do MP em defender o interesse público e que todas as diligências tiveram o aval da Justiça.
Lima informou que vai entrar com uma representação na Corregedoria Nacional do Ministério Público contra o promotor do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) Amauri Silveira Filho. Ele ainda teria dificultado o acesso da Sanasa às informações do inquérito.
A Sanasa nega o envolvimento de funcionários nos esquema de fraudes em licitações denunciado pelo Ministério Público em setembro. A empresa instaurou uma sindicância interna para apurar irregularidades nos contratos e divulgou o resultado nesta segunda-feira (18). A empresa afirmou que não vai romper os contratos com a IMA (Informática de Municípios Associados) e Infratec (responsável pela segurança), que chegam a R$ 11,8 milhões.
A IMA, responsável pelo setor de informática da Prefeitura de Campinas, também negou irregularidades na licitação e na contratação da Infratec, que vai até a semana que vem. Uma nova empresa de segurança vai assumir as funções.
De acordo com as investigações, os promotores descobriram que José Carlos Cepera, dono da IMA e Infratec, manteria mais cinco empresas. No esquema, os lobistas Maurício de Paulo Manduca e Emerson Geraldo de Oliveira pagavam propina a políticos e funcionários públicos. Desta forma, garantiam que as firmas que eles formavam vencessem as licitações. Eles também firmavam acordos com outras empresas para combinar preços e dividir os lucros.
O relatório da sindicância tem 20 mil páginas e foi entregue nesta segunda para a CPI da Câmara de Vereadores de Campinas e para a prefeitura. Nenhum contrato com as empresas que estariam em nome de laranjas, citadas no relatório do MP, será rompido.
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