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27/07/2010 - EPTV.com
Na sexta(23), homem foi preso em Leme acusado de fraudar autorizações de transporte rural.
DER estuda medidas para evitar falsificação de documentos
O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) de Rio Claro estuda formas de dificultar as fraudes em documentos emitidos pelo próprio departamento. Na sexta-feira (23), em Leme, um homem foi preso suspeito de fazer parte de uma quadrilha especializada em falsificações.
O motorista José de Souza foi preso em flagrante por falsificação de documento público. Com ele, a polícia apreendeu carimbos do DER de Rio Claro e Bauru. A polícia suspeita que ele faça parte de uma quadrilha que falsifica documentos para que ônibus sem condições possam rodar pelas estradas.
A defesa conseguiu a liberdade provisória do acusado. No depoimento que deu à polícia, Souza negou que tenha falsificado os documentos. Ele disse que conseguiu as autorizações com um homem que se dizia engenheiro do DER. “A nosso entender ele é mais uma vítima. Ele não teria uma cultura suficiente e nenhum tipo de maquinário que indique que ele fez parte dessa falsificação. A única coisa que ele poderia ter feito de errado foi apresentar outros que se encontravam na mesma situação que ele, ou seja, com dificuldades de legalizar o ônibus na cidade de Leme”, disse o advogado do suspeito, Valdecir Ferrarini.
A fiscalização do transporte dos trabalhadores rurais cabe à Polícia Rodoviária, que reconhece a dificuldade em verificar se as autorizações do DER são falsificadas, já que não elas têm hologramas ou marcas d’água.
Para melhorar a fiscalização o procedimento de abordagem mudou. “Todo veículo de transporte de trabalhadores rurais abordado portando autorização do DER, a orientação é que o policial realize um contato com o DER da região para verificar a autenticidade do documento”, disse o sargento da Polícia Rodoviária, Irivaldo Ferreira.
O diretor regional do DER, Danilo Luiz Dezan, diz que este ano já foram concedidas 550 autorizações. O veículo passa por vistorias e o processo costuma demorar 20 dias, caso o ônibus esteja em bom estado. Ele ainda afirmou que ficou surpreso com as falsificações. “Vamos levar o caso para a nossa administração em São Paulo para tentar ver se a gente consegue encontrar outra maneira de dificultar essa falsificação”, destacou.
O diretor reparou que quem teve o trabalho de falsificar deixou escapar um detalhe. “Até o meu nome está errado. O meu sobrenome é Dezan e está [no documento falso] Denzan”.
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