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15/09/2009 - V News
Até agora a vítima só conseguiu recurso em duas multas e não terá que pagá-las.
Morador de Pindamonhagaba sofre com carro clonado. Saiba como se prevenir e como agir em casos como esse
Na hora de comprar um carro usado, os motoristas precisam ficar atentos para não serem vítimas de fraudes. Como aconteceu com um morador de Pindamonhangaba, que teve o veículo clonado, mas que não consegue se livrar do problema.
O carro do metalúrgico Osmair Pinto não sai da garagem, em Pindamonhangaba. Desde que comprou o veículo, em abril de 2008, ele recebe multas que já somam R$ 400. Todas as infrações foram em Minas Gerais. São 11 autuações em áreas municipais e federais.
Ele registrou boletim de ocorrência em Pinda e procurou a Ciretran, mas não está sendo fácil provar que a placa do carro foi clonada. "Provar que o meu carro está certo, é fácil, porque fiz perícia e foi constatado que é autêncitco. Está difícil eu provar que existe um clone, uma outra pessoa andando com outro carro que não é meu".
Até agora ele só conseguiu recurso em duas multas e não terá que pagar por elas. Osmair tem um documento enviado pela Polícia Rodoviária Federal provando que o carro clone já foi apreendido no estado mineiro com a placa de Pindamonhangaba e o lacre de Belo Horizonte, mas mesmo assim o veículo foi liberado. "O carro continua rodando e eu recebendo multas de lá. Não existe nada no sistema que prove que esse carro é clone e eles falam que eu preciso colocar os carros um dos lado do outro pra dizer que existe um clone".
Ter a placa do carro clonada é sinônimo de problema. Segundo a Ciretran, é um crime difícil de ser evitado e que requer paciência do motorista para resolver a situação. "É bastante atual isso. As pessoas têm que ter cautela, e sobretudo na aquisição do veículo também. Tem muita gente que tem seu veículo original clonada, mas têm aqueles que compram e são compradores de boa-fé", disse o delegado do Ciretran, Luiz Simões Berthoud.
A orientação é reunir o máximo de documentos que provem que a pessoa é vítima de uma fraude. "Na primeira suspeita, procure a Ciretran onde o carro está registrado com documentos provando que você não tenha rotina de ir até o local onde o veículo vem sofrendo as multas, na cidade vizinha ou distante", explicou Berthoud.
A investigação desse tipo de crime fica por conta da Polícia Civil. Por isso é importante registrar um boletim de preservação de direito, para evitar problemas futuros.
O vice-presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de Taubaté, Aloísio Nobre, acredita que a legislação, que impede a troca de placas dos carros das vítimas, deveria ser modificada. "Onde falta a solução da lei escrita, surge a possibilidade de o juiz suprir essa lacuna. O que ele pode fazer é insistir na troca da placa, mas através do poder judiciário resolvendo essa vedação da lei da não possibilidade da placa", disse.
A Polícia Rodoviária Federal informou que não compete a eles apreender o veículo e sim ao delegado de polícia, que pode liberar o carro enquanto o instituto de criminalística averigua o clone.
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