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08/01/2007 - Diário do Nordeste
Presa acusada de aplicar golpe com jóias
A comerciante Maria Jodeny Cavalcante, conhecida por ‘Kelly’, foi presa ontem, por policiais da Delegacia de Defraudações e Falsificações, acusada de aplicar um golpe no valor de R$ 300 mil, na compra de jóias com cheques sem fundos. Os policiais, sob o comando da delegada Rosicleide de Castro, já vinham investigando o fato há vários meses. Além de ‘Kelly’, cerca de 20 pessoas também estariam envolvidas no golpe e poderão ser presas nos próximos dias.
‘Kelly’ teve prisão preventiva decretada, na última sexta-feira (5), pelo juiz de Direito Raimundo Batista da Silva, da 13ª
Vara Criminal de Fortaleza. Os policiais passaram todo o fim de semana em diligências, mas somente ontem conseguiram localizar a acusada e capturá-la. Na DDF, a comerciante não quis dar declarações à Imprensa. Ela permanece naquela especializada e poderá, ainda hoje, ser recambiada para a Delegacia de Capturas e Polinter (Decap), onde aguardará transferência para o Instituto Presídio Feminino Desembargadora Auri Moura Costa.
Cheques
Conforme a delegada, a prisão de ‘Kelly’ decorreu de um inquérito policial instaurado na ‘Defraudações’ a partir de uma representação criminal (queixa-crime) encaminhada pelas pessoas lesadas no golpe. As investigações passaram a ser aprofundadas e, no final, 21 pessoas foram acusadas de fornecer cheques para que a acusada adquirisse jóias no valor total de R$ 300 mil.
Os cheques sem fundos estão anexados aos autos do inquérito, assim como os depoimentos das vítimas e dos acusados. A representação criminal aponta a forma como o golpe vinha sendo aplicado. Há suspeitas de que várias pessoas tenham sido usadas como ‘laranjas’ para a prática criminosa. Estas pessoas também poderão responder a processo por crimes como estelionato e formação de quadrilha.
Ainda ontem à tarde, quando a Polícia fazia o relato do fato à Imprensa, o advogado da acusada, Delano Cruz, compareceu à DDF. Segundo ele, uma solicitação de ‘habeas corpus’ já teria sido impetrado na Justiça para a revogação da prisão preventiva contra a comerciante. Ele não permitiu, entretanto, que as equipes de Imprensa fotografassem sua cliente.
ELEVADO - 300 mil reais é o valor estimado do golpe que teria sido aplicado pela comerciante presa pela equipe da DDF. Outras 21 pessoas poderão ser indiciadas por estelionato e formação de quadrilha
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