|
14/04/2009 - Diário Catarinense
Principal suspeito se apresentou na Central de Polícia Civil de Criciúma.
Polícia investiga golpe aplicado em bancos no Sul
Por: Cristiano Rigo Dalcin
O delegado da Central de Polícia Civil de Criciúma, Ulisses Gabriel, irá colher depoimentos em Criciúma e na Grande Florianópolis para apurar a participação de mais pessoas em um golpe de R$ 9,8 milhões aplicado em bancos e factorings do Sul do Estado. O principal suspeito se apresentou na última quinta-feira, prestou depoimento, mas não foi preso.
Revendedor de embalagens, o empresário estava desaparecido desde o último dia 19 de março, quando deixou um bilhete para a família e saiu da cidade. O Sindicato das Factorings de Fomento Mercantil do Estado de Santa Catarina (Sinfac) confeccionou uma notícia-crime que foi representada na Polícia Civil para apurar os crimes de estelionato, falsidade ideológica e emissão de duplicata simulada (fria).
A apresentação do empresário aconteceu após petição apresentada pelo advogado, que temia pela segurança do seu cliente. Por isso, os delegados Ulisses Gabriel e Airton Ferreira marcaram o depoimento para quinta-feira pela manhã, ponto facultativo nas repartições públicas, para não causar alarde. O depoimento do empresário teve início às 8h30min e terminou ao meio-dia.
De acordo com o delegado Ulisses Gabriel, o empresário disse estar "extremamente abalado com a situação" e disposto a retornar para a cidade para resolver os problemas. No depoimento, o empresário revelou ter dívidas de R$ 7 milhões com quatro factorings, e débitos de R$ 1,1 milhão, R$ 400 mil, R$ 800 mil e R$ 500 mil, de acordo com informações colhidas por ele mesmo junto a gerentes de quatro agência bancárias. O total chega a R$ 9,8 milhões.
— Ele alega que a dívida é de R$ 2,5 milhões, e o restante seriam juros — explica o delegado Ulisses Gabriel.
Suspeito está em uma cidade do Sudeste
O empresário eximiu familiares de participação no caso, confessou ter emitido duplicadas simuladas, ou frias, mas não confirmou a falsificação de assinaturas e a prática de estelionato. A Polícia Civil decidiu não representar pelas prisões preventiva ou temporária do empresário, para não prejudicar o andamento das investigações, que podem apontar o envolvimento de outras pessoas.
Após o depoimento, o empresário foi liberado e aguarda o andamento das investigações em um cidade da região Sudeste do país.
— Vamos ouvir as pessoas citadas na notícia-crime do Sinfac e no depoimento do empresário — informou o delegado, que solicitará apoio da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic).
Página principal do Clipping | Escreva um Comentário | Enviar Notícia por e-mail a um Amigo |
Notícia lida 388 vezes |
O artigo aqui reproduzido é de exclusiva responsabilidade do relativo autor e/ou do órgão de imprensa que o publicou (indicados na topo da página) e que detém todos os direitos. Os comentários publicados são de exclusiva responsabilidade dos respectivos autores. O site "Monitor das Fraudes" e seus administradores, autores e demais colaboradores, não avalizam as informações contidas neste artigo e/ou nos comentários publicados, nem se responsabilizam por elas.
![]() ![]() ![]() ![]() ![]() |
Copyright © 1999-2019 - Todos os direitos reservados. | Eventos | Humor | Mapa do Site | Contatos | Aviso Legal | Principal |